Um momento para voltar a ouvir Aleixo:
"Antes cego, surdo e mudo
Que, entre tanta gente honrada,
Ouvirmos e vermos tudo
Sem podermos dizer nada..."
28 de outubro de 2012
27 de outubro de 2012
Próximo encontro. Possivelmente, 29 de novembro
O dia 29 de novembro, para alguns, está tremido, mas por enquanto continuamos a apontar esse data para o próximo encontro dos Louletanos em Lisboa. QQuanto ao local, também está em avaliação. Quando houver novidade, dir-se-á aqui.
Não estamos esquecidos do prometido sobre o encontro de maio passado, que decorreu no restaurante da Ordem dos Engenheiros, e onde esteve, como convidado especial, o eng. Lopes Serra, antigo presidente da Câmara e governador civil há uns bons aninhos. Muito concorrido, lembremos. Mal tenhamos as fotos desse encontro, aqui serão colocadas para mais tarde alguém recordar.
Sítios e localidades. Faltavam seis, são agora 484
Em duas mensagens, corrigem-nos e bem. Na lista de localidades e sítios, faltavam Rocha de Momprolé (não há só Lagoa de Momprolé), Tenoca, Lentiscais, Porto Côvo, Monte de Santa Luzia, Córregos de Santa Luzia, Poço do Peso, Poço de Apra e Nasce-aí Água. Já lá estão. Sendo assim, o número de sítios inventariados sobe 484. Depois da lista completa ou mais definitiva, temos uma ideia com isto. Não é por acaso ou para fazer renda. Diremos.
Consultar → AQUI
De A a Z. Sítios e localidades de Loulé
Na nossa página Torre da Matriz, agregada a este blogue, publica-se a lista dos sítios e localidades de Loulé Concelho, desde o Ameixial até Quarteira. A lista está por ordem alfabética.
É muito provável que haja incorreções ou omissões. Se notarem, digam-nos. Corrigir dá menos trabalho que fazer. Dêem uma espreitadela benevolente que a maledicência não tem sítio.
É muito provável que haja incorreções ou omissões. Se notarem, digam-nos. Corrigir dá menos trabalho que fazer. Dêem uma espreitadela benevolente que a maledicência não tem sítio.
Consultar → AQUI
Um momento. Dá para pensar
E neste virar de mais uma folha diária do calendário, chegou o momento. Com Aleixo:
"Não mais vem, como desejo,
Um mundo novo, perfeito;
Só fechando os olhos, vejo
Tal desejo satisfeito..."
"Não mais vem, como desejo,
Um mundo novo, perfeito;
Só fechando os olhos, vejo
Tal desejo satisfeito..."
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Poeta Aleixo
26 de outubro de 2012
Uma jóia. E duas "ruas" de Querença
No centro de Querença, para onde todos os caminhos vão dar, uma perfeita jóia que é uma jóia perfeita. Além disso, se Querença tivesse apenas duas ruas, uma seria a Rua da Inteligência, e outra, a Rua da Discrição.
Aleixo. Noutro momento e para estes momentos
"Não lhe atires com baionetas
Se queres deitá-lo abaixo:
Atira-lhe antes um "tacho".
... O resto são tudo tretas."
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Poeta Aleixo
25 de outubro de 2012
Portas que deram um trabalhão. Estimem-nas
Portas e janelas de Loulé. Quem as tem feitas por velhos marceneiros, que as estime e não as substitua por portas de galinheiros.
Experiência Linha Verde. Quarteira, de outra maneira
Linha Verde é em Quarteira. Percorrer a cidade irmã com o pára-arranca, é vê-la com outros olhos e ficar com a chamada ideia geral da questão. Em 30 minutos, sem pressas, lê-se a cidade como se fosse um livro aberto. Também vale a pena. Qual carro! Qual a pé! Experimentem. Não ficarão arrependidos.
Experiências. Linha Azul, Linha Amarela...
Loulé a pé, nem sempre se sente como é; Loulé de carro, vê-se enquanto dura um cigarro; Loulé pelo transporte urbano, vê-se em meia-hora hora o que duraria um ano. E foi assim que fizemos a experiência de ver Loulé pelas duas linhas de mini-bus, mais um acrescento. Ruas e casas, conversas e dizeres, paragens com egoísmos e altruísmos, desabafos sobre o país, sentimos Loulé real. Dois circuitos definidos por cores: a Linha Amarela dá mestrado sobre Loulé em 20 minutos, a Linha Azul dá doutoramento, e no acrescento da Linha Azul Clara tira-se um curso sobre Loulé por equivalência. Numa dessas idas à terra, experimentem que vale a pena.
Soalheira. Remotas memórias
A propósito da (esquecida) Soalheira e de uma deriva para o Malhão de Salir, não se resiste a colocar aqui, para destaque, o comentário de Aníbal Guerreiro de Sousa, na nossa página do Facebook, como se segue: "É claro que o Malhão é outro planeta. Mas o triângulo da Nora dos Velhos - Varejota (ou Varjota?), Palmeiral, Soalheira, é surpreendente, não apenas pela paisagem natural, mas porque vigora ali o Cerro Alto com uma estranha magia. E, as suas remotas memórias marcam as origens das gentes que povoaram a imensa região que vai de Vale de Rãs à Picota de Gilvrasino, da Nave dos Cordeiros ao Brotual."
Aleixo. Naquele e também neste momento
Chegou o momento Aleixo:
"Na sociedade dos ricos,
Forçado pela vaidade,
Há quem faz do cu três bicos
P'ra entrar na sociedade."
"Na sociedade dos ricos,
Forçado pela vaidade,
Há quem faz do cu três bicos
P'ra entrar na sociedade."
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Poeta Aleixo
24 de outubro de 2012
Falares antigos. Pronúncias loucas
Pôs é, côme se dizia em Lólé, sempre está uma pãinça com toda a ingremãinça que é másenão... Tudo isto para dizer que é uma história engraçada...
Mar de Quarteira. Quilómetros à mão
E quanto ao mar, é precisamente em dia chuvoso, como este 24 de outubro, e pela areia húmida que, numa aberta, mais vale andar à beira do mar em Quarteira que andar nas bocas do mundo das regateiras. Pelos molhes cheira a perfume marítimo, no mercado não há peixe que faça enjoar da boga à faneca. Os prédios altos são navios ancorados pois Quarteira, que era o caos, agora dá prova de ser o mais belo cais do mundo - do caos se fez cais . Esta noite, a Lua Crescente está 62 % visível mas as nuvens são como o Orçamento de Estado, cortam. Falar com um velho pescador é ouvir 75% da sabedoria, e beber um cafezinho onde se ouça ainda assim a rebentação das ondas, lendo ou relendo o livro do poeta Pardal, vale mais que a soma de todos os canais pagos ou gratuitos de televisão que todos espremidos não valem uma alforreca, e cujos artistas de novela putativa mais os seus comentadores plumitivos são como as conchas das vieiras que rolam – já tiveram marisco se é que alguma vez foram marisco.
O pão de Loulé? Foi o inventor do Pai Nosso
E quanto a agricultura, os marmeleiros estão carregados, as romãs caiem pelo peso, as uvas ainda são muitas nas parreiras, as amendoeiras perdem a folha para a dádiva das suas flores de janeiro-fevereiro, as figueiras preparam-se para um hipotético inverno, as alfarrobeiras livres do seu ouro preto afirmam-se majestosas como nunca, os dióspiros são mesmo da cor do fogo de onde lhe vem o nome, é tempo de comer uma batata doce assada e o pão de Loulé é mesmo inventor do Pai Nosso, não vão em cantigas. Querem mais?
Pergunta do dia. Você foi mesmo lá? Ou ouviu dizer?
E a pergunta do dia, é: "Há quanto tempo você não vai à Soalheira?"... Sim, a Soalheira é um miradouro natural e uma aldeia que infelizmente cresce entregue a si própria, como as ervas, mas linda como uma flor entre as ervas, ladeira acima, ladeira abaixo. Mesmo junto a Loulé, com uma vista sobre a cidade que vale por mil recordações. Mas também vista para os montes até se recortarem em qualquer nuvem que passe sem dizer adeus. Há quanto tempo você não vai à Soalheira? É que, aí, não somos nós que contactamos a natureza, é a natureza que nos contacta.
Às voltas por Loulé. Quem experimenta, outra visão
Outrora, os elementos de ligação da vila hoje cidade, eram o carteiro, o peixeiro, a leiteira, o amolador - de porta em porta, de rua em rua, com pregão chilreado, com farda quase polícia, com inconfundível sopradela em búzio ou com o silvo modulado do apito, eles eram as figuras de todos os dias. E hoje, não há elemento de ligação? Há. Sim há um objeto que liga as ruas e que só quando ele falta ou não passa é que se sente o vazio: um mini-autocarro. Já faz parte da paisagem louletana. E sempre que passa, apetece dizer: "Bom dia, autocarro!". Ou Boa Tarde.
Meia-noite mais ou menos? Momento António Aleixo
Sendo assim, palavras de Aleixo:
"Condecoro o Presidente...
E sabem por que razões?...
- Por ter posto a tanta gente
Tantas condecorações!"
"Condecoro o Presidente...
E sabem por que razões?...
- Por ter posto a tanta gente
Tantas condecorações!"
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Poeta Aleixo
23 de outubro de 2012
Gente louletana... Embaixador Américo Madeira Bárbara
De famílias de Alte e sempre com um pé em Loulé. O Café Delfim é ponto de passagem obrigatório para encontro com velhos companheiros do Liceu de Faro. O embaixador Américo Madeira Bárbara foi, até há pouco, Representante Permanente de Portugal junto do Conselho da Europa, em Estrasburgo.
Gente louletana... Embaixadora Ana Pala Zacarias
Sabemos que vai à terra sempre que pode. Filha de louletanos, a embaixadora Ana Paula Zacarias, é a atual Representante da União Europeia no Brasil. Por mérito, sublinhe-se.
Almirante Cabeçadas. O registo aos 28 anos
De livro que já perfez um século, tirado lá do alto da estante. A biografia do almirante Cabeçadas, então com 28 anos e capitão tenente da Armada, como constava no livro oficial "As Constituintes de 1911 e os Seus Deputados", ed. Livraria Ferreira, 1911. Enfim, gente louletana que a terra não esqueceu - uma grande exposição que lhe foi dedicada esteve patente no Convento de Santo António. Quem não viu, perdeu.
Estradas por onde a gente passa. Dá uma ideia
Loulé, enfim, a rede de estradas que é mesmo uma rede. Neste mapa, claro que há nomes a corrigir ("Almansil", por exemplo, quando é Almancil, e "Naves do Barão" quando é Nave do Barão...). Além disso há mais estradas e que aqui faltam, Ameixial à evidência fugiu do mapa. Mas serve para dar uma ideia.
O Heliporto. Já faz parte da paisagem
Os helicópteros já fazem parte do céu de Loulé, com o sobe e desce no Heliporto junto ao Quartel dos Bombeiros, por todas as razões, algumas boas serão mas nem sempre assim - quando algum se ouve, ou há incêndio ,ou há doente grave - ou havia, porquanto foi tomada a decisão peregrina de levar esse apoio à emergência médica para Beja que, como toda a gente sabe e o ministro Saúde estudou pelo seu mapa, fica quase tão perto como Rabat. Peregrina ideia.
Ponte e peras. E de madeira onde não entra bicho
Da Quinta do Lago sobre a Ria Formosa até aos areais que dão para o mar, a ponte mais silenciosa do mundo. Só se ouvem os passos e os pássaros. E a ponte que temos ainda sem portagens. Por enquanto.
Era aeródromo. Deu na imobiliária
Portanto, aeródromo que já tivemos. Ali, em Vilamoura. Um novo aérodromo, alternativa ao aeroporto de Faro para emergências e descongestionamento para utilização regular de pequenas aeronaves, em terrenos paralelos à Via do Infante, parece que não levanta voo do papel, até porque não papel, então agora! Resta a imagem do que já foi.
Os comboios passam. A Estação fica
A Estação continua a chamar-se de Loulé/Praia de Quarteira. Ora Quarteira é mais que praia e Loulé há muito que merecia ali outros serviços, melhores serviços que os de um apeadeiro. O alto passadiço para os passageiros atravessarem a linha nem lembra ao Menino Jesus - quem conseguiria subir e descer aquilo com alas pesadas? - e cedo se verificou a inutilidade. Um desperdício de dinheiro do tempo das vacas gordas que, por agora, é de aguentar. Mas, enfim, o velho edifício continua na traça e lá dentro o velho relógio de pêndulo que por duas décadas ostentava o aviso de "Avariado", agora é só a caixa - o mecanismo, ou levou sumiço ou está a consertar durante as duas próximas décadas...
Região Sul e DiariOnline. Sai de Betunes
Há mais, pouco mais ou cada vez menos, quanto a jornais. Assim de relevante, diremos mesmo ímpar À nossa volta, temos o Região Sul (papel) associado ao DiariOnline (consulta quotidiana indispensável), com sede de redacção e administração em Betunes, esplêndido sítio de Loulé.
Sob a direção de José Mateus Moreno, Região Sul/DiarioOnline conta nos seus quadros com quatro jornalistas com carteira profissional (Edgar Pires, chefe de redação) e com uma vintena de colaboradores e colunistas.
Clicar sobre a imagem para aceder.
Sob a direção de José Mateus Moreno, Região Sul/DiarioOnline conta nos seus quadros com quatro jornalistas com carteira profissional (Edgar Pires, chefe de redação) e com uma vintena de colaboradores e colunistas.
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Total FM, quer dizer. A rádio que temos
Assim mais forte, temos isto. Além das emissões de rádio, também TV via internet. Está com armas e bagagens no sítio do Troto (Almancil).
Descrevendo-se ou apresentando-se, a estação liderada por Victor Pereira Gonçalves, diz isto:
Descrevendo-se ou apresentando-se, a estação liderada por Victor Pereira Gonçalves, diz isto:
A Total FM é uma rádio adulta, com uma PlayList de sucessos na vertente Pop, Dance, Hip-Hop. Estes ritmos, bem como as produções nacionais, são também presença forte na PlayList, direccionada para um target entre os 20 e os 50 anos. A Total FM dispõe de modernos estúdios, equipados com a mais alta tecnologia, que lhe permite emitir com um som sem distorções, ruídos ou interferências que, para além de marcar a diferença, faz com que seja, sem dúvida, uma referência a sul. O seu sinal cobre o Algarve de Sagres ao Guadiana e uma área significativa do Baixo Alentejo, estando adaptada às necessidades do empresário investidor e do público ouvinte. A Total FM é algo mais que uma rádio. Além de uma referência, ela é também um meio de comunicação social de prestígio, feito de equilíbrio, saber e profissionalismo, durante os seus 22 anos de vida.Clique sobre a imagem para uma espreitadela
É de Aleixo. Vê-se à légua
No primeiro minuto deste dia 23, de repente nos lembrámos disto:
"Esses por quem não te interessas
Produzem quanto consomes:
Vivem das tuas promessas
Ganhando o pão que tu comes."
"Esses por quem não te interessas
Produzem quanto consomes:
Vivem das tuas promessas
Ganhando o pão que tu comes."
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Poeta Aleixo
22 de outubro de 2012
No Facebook. Devagar lá chegaremos
Saudações muito cordiais para algumas dezenas de louletanos residentes em Lisboa que recentemente hoje se juntaram à nossa página no Facebbok seguida lá perto dos 400 fiéis desta balança, para o que é não é mau de um todo. Se nenhum louletano é tão bom quanto imagina, também não é tão mau como parece. Um Obrigado a todos, cá da Gente!
21 de outubro de 2012
É a pedalar. Que a gente também se entende
Este dia 21 continua chuvoso. todos sabemos que em Loulé, faça sol ou haja chuva, se pedala, velhos e novos, pelo que pelo vidro das janelas, por vezes, há um filme inesperado, mesmo que as ruas sejam ribeiros e os largos sejam um mar que cabe na concha da mão.
A fonte das quatro bicas. E bastam
As Bicas Velhas (ou Novas que já são Velhas) foram escolhidas para "foto de capa" da Gente Louletana no Facebook. E não será esse o melhor sítio de Loulé para uma serenata?
Folhetos. O correio das manhãs de outrora
Neste dia 21 chuvoso, um folheto de 1956 (200 exemplares, Tipografia Transmontana) com dois episódios: naufrágio em Quarteira e amores que deram em mortes em Alte.
20 de outubro de 2012
18 de outubro de 2012
O engano também chega e Loulé. E o desengano
Mais lojas, firmas, pequenas indústrias, escritórios a fechar; andares à venda ou por alugar, ruas cada vez com menos movimento, gente a andar cabisbaixa e sem vontade de dizer "Bom dia", gente que chegou à conclusão de que foi enganada.
Assim Loulé vai sofrer um rombo. De todo o tamanho
Loulé que vida da classe média e através da classe média distribui rendimento desde a serra até ao mar, sendo isso que dá ânimo ao comércio que ainda resta e aos serviços que ainda sobrevivem, vai sofrer um rombo de todo o tamanho com este Orçamento de Estado. Oxalá não voltemos ao tempo das calças remendadas e remendos sobre remendos, dos sapatos com protetores e das duas filas de pobres de mão estendida à porta da matriz... Havia outra solução. Qual? É preciso telefonar para a Irlanda ou para a Islândia e perguntar qual?
13 de outubro de 2012
Isto é importante. Café Calcinha
Hoje mesmo, já madrugada, o Café Calcinha foi classificado pela Assembleia Municipal, com os votos favoráveis de todos os representantes, como imóvel de Interesse Municipal, além de reconhecido interesse patrimonial da cidade de Loulé, com um passado histórico de referência para várias gerações. Oxalá os atuais proprietários e concessionários do café respeitem o passado e a simbologia da casa, tirem ilações do que significa a distinção e que, sobretudo... não engulam um garfo.
11 de outubro de 2012
Inacreditável. Encerrar a Fundação Aleixo?
Inacreditável. Que mal fez a Fundação António Aleixo para tanta sanha contra ela? O governo não avaliou o bem que tem feito e decidiu sobre o joelho, com base em mais um desses "estudo" bem pagos, urdido em função de estatísticas e números acéfalos, mas fora da realidade. Além de, no caso, com erros crassos.
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