24 de novembro de 2010

Luar de Quarteira. Aqui vai


    Avé Lua Cheia de prata,
    que o penhor é connosco,

    manuscrita pareceis vós com todos os caracteres
    e manuscrito é o fruto do Vosso ventre, essa Luz.

    Canta Lua, nesse apogeu,
    cantai por nós, observadores,
    agora e antes que, sem sorte, uma nuvem Vos corte.
    Além.


    Carlos Albino

4 comentários:

  1. Boa ! É muito interessante, mas tinha ficado com a idéia que o poema não se ficava apenas por estas duas quadras...

    ResponderEliminar
  2. Já tinha lido algures este belo poema do Carlos Albino. Que me desculpe o Carlos mas gosto mais do luar de Agosto sob as velhas muralhas de Laurus est.... já que no Cadoiço, há muito que não há luar.......
    Palma - Louletania

    ResponderEliminar
  3. Caros amigos, obrigado pelos comentários, e prometo ficar à espreita da lua junto das muralhas como por certo Ibne Isa Cutair fez...

    Carlos Albino

    ResponderEliminar
  4. Olá amigos!!!
    descobri "isto" e acho lindo!
    Ó Carlos Albino, é imperdoável que não me tenha falado neste blogue...

    Lelinho, tás um borrachão de 1ª, a tua mulher que me desculpe, mas gostei de te ver de barbas!
    Um abraço!

    Tó, será que nós temos "cabidela" naquelas tertúlias???

    ResponderEliminar