21 de julho de 2006
Castelo de Loulé abre-se aos olhos. Mas há sempre um "mas"
Belo Castelo. Em boa hora, decidiu a Câmara adquirir e mandar demolir casario sem valor arquitectónico de monta e que obstruia a visibilidade das imponentes torres do Castelo (reconstruido), ali pela Rua da Barbacã. Todavia, o Castelo de Loulé não é só aquilo, é muito mais. No site oficial do Município afirma-se, e muito bem, que «Do primitivo Castelo Almorávida/Almóada resta, praticamente intacta, a torre albarrãn em taipa (Torre da Vela) situada na antiga Rua da Corredora». Estranha-se que seja esta mesma torre de mais elevado valor e vincada referência histórica, a ser alvo de atropelos à esquerda e à direita, pelas traseiras e qualquer dia pela frente. A permitida reconstrução de uma casa particular pegada à torre e muralha contígua, é incompreensível. A Torre da Vela (tal como a Torre da Matriz que tem mais do que se lhe diga, pese aos fundamentalistas de sacristia) essa sim, é mais do que um ex-libris de Loulé - é uma larga passada da consciência da terra.
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1 comentário:
Peço perdão por discordar da destruição do casario que alindava a Praça D. Afonso III em Loulé, que poderia ser um dos largos mais bonitos da terra. É certo que a parte dos castelos que ficou à vista dá uma visão bonita a quem chega ao largo mas eu e muitos outros louletanos preferiam manter o casario que seria restaurado e devidamente utilizado como um projecto que houve em tempos-
Aquele largo tem história. Foi uma das salas de visita de Loulé. Mas como em tudo há os que concordam e os que discordam. Saudações louletanas.
Afonso III
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